Brasileiros dizem NÃO a projeto de lei que introduz a ideologia de gênero na educação

06 de abril de 2014, domingo Brasileiros dizem NÃO a projeto de lei que introduz a ideologia de gênero na educação

Em entrevista a ACI Digital, Prof. Hermes Rodrigues Nery, especialista em Bioética e membro da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, fala da oposição dos brasileiros ao PNE (Plano Nacional de Educação), que busca que a divulgação ideologia de gênero seja uma das diretrizes  fundamentais da educação em todo o país.

O perito explica também os riscos para as famílias e estudantes brasileiros contidos no projeto, que será vota na terça-feira, 8, poderia trazer. Segundo o Prof. Nery, “o Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece as diretrizes e metas da educação brasileira para os próximos dez anos, norteando o conteúdo e as metodologias de ensino em todo o País, com instrumentos legais para exigir dos professores, diretores e também donos de escolas particulares a cumprirem o que está determinado no referido PNE”.

Com a aprovação do PNE, o Ministério da Educação (MEC) passaria a produzir materiais didáticos, livros, cartilhas, DVDs, etc. (inclusive já fazem atualmente), promover atividades, workshops, capacitações, para que todos aceitassem o anarquismo da ideologia de gênero, sob o amparo da lei. “Com isso, os professores serão obrigados a concordar com uma ideologia eivada de equívocos, e de efeitos sociais danosos, e terão de repetir a cartilha igualitária do MEC se quiserem sobreviver. E as escolas particulares que questionarem o conteúdo ideológico imposto, sofrerão sanções. A forma de fechar o cerco e acuar todos na redoma será criar e consolidar o Sistema Único de Educação, para garantir a uniformização do pensamento na rede de ensino”, acrescentou.

“Ao incluir a ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação, o governo do PT (a exemplo do que já expôs no PNDH3), visa utilizar todos os meios e recursos para disseminar a agenda do feminismo radical, assumida pela ONU, para intensificar o processo de desmonte civilizacional, de modo especial os princípios e valores da cultura ocidental, de tradição judaico-cristã. É, portanto, uma agenda anticristã inclusa no PNE, com a ideologia de gênero, que, sendo aprovado, será executada por toda a rede de ensino do País”, explicou o acadêmico e líder pró-vida. 

“O governo do PT sabe que para fazer a revolução cultural que pretende, precisa instrumentalizar toda a rede de ensino para seus fins de perversão, fazendo dos professores escravos de uma ideologia, obrigados a ensinar e doutrinar as crianças, desde a mais tenra idade, de que a identidade sexual não pode estar condicionada a um determinismo biológico, pois que seria uma construção sócio-cultural, e não pode haver diferenças também nesta dimensão relacional, pois – para elas – as diferenças acentuam lógicas de dominação e poder”, explicita.

“O próprio relator do PNE na Câmara, deputado Angelo Vanhoni, afirmou em entrevista à TV Canção Nova, que a escola é o espaço privilegiado para a transformação dos valores. Espaço este que o governo quer tomar de vez para promover a sua revolução cultural, anti-cristã e inteiramente desumana”, disse Prof. Hermes, que também assinalou que o perigo da ideologia de gênero para os estudantes e famílias brasileiras é o fato de que esta “nega  a natureza humana e fere profundamente a humanidade do homem e da mulher, que deixam de ser complementares, pois, para os ideólogos de gênero, a identidade sexual não é um dado natural, mas uma construção sócio-cultural, que pode ser manipulada” .

“Como vemos –concluiu o Prof. Rodrigues Nery- incluir a ideologia de gênero no PNE é permitir que o governo do PT avance em seu programa socialista, utilizando o próprio parlamento para seus fins revolucionários. Agora, não mais pelas armas, mas de modo sutil e sofisticado, por dentro das estruturas, corroendo-as por dentro”.

As formas de participação contra o PNE são as seguintes:

a) assinatura em uma plataforma específica no http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado

b) ligação gratuita pelo telefone 0800 619 619. Tecla “9” pedindo a rejeição à ideologia de gênero em nosso sistema educacional.