24 horas para o Senhor marcará quarto Domingo da Quaresma
28 de maro de 2014, sexta
O Papa Francisco aprovou e elogiou a iniciativa do Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, de ter uma atividade mundial nos dias que antecedem o Domingo da Alegria, Quarto Domingo da Quaresma. Então, convocou todas as Dioceses do mundo para: das 17 horas do dia 28 de março, próxima sexta-feira, até às 17 horas do sábado, dia 29 de março, o evento chamado "24 horas para o Senhor". Com isso se pretende criar uma tradição feliz, que anualmente será repetida às vésperas do IV Domingo da Quaresma.
Após presidir uma celebração penitencial de abertura, o Papa Francisco confessará alguns fiéis na Basílica de São Pedro, no próximo dia 28 de março. O dia dedicado ao Sacramento da Reconciliação contará, também, com a presença de padres confessoresem três Igrejasdo Centro Histórico de Roma. Ali estarão ainda os jovens que serão enviados para evangelizar outros jovens.
Assegura o Arcebispo Rino Fisichella: "A partir das 17 horas da próxima sexta-feira 28 de Março, durante vinte e quatro horas, solicita-se que pelo menos uma igrejaem cada Diocesepossa permanecer aberta para permitir a quantos o desejarem de celebrar o Sacramento da Penitência, de preferência num contexto de adoração eucarística. A iniciativa deverá ser pastoralmente preparada.
Aquiem nossa Arquidiocesede São Sebastião do Rio de Janeiro, o evento "24 horas para o Senhor" será realizado no Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora de Fátima, situado à Av. Alfredo Baltazar da Silveira, 900, Recreio, RJ. Ali estarão os padres de nossa Arquidiocese para o atendimento dos penitentes.
A nossa tradição de “mutirões de confissões” durante a Quaresma e Advento de certa forma já contempla essa iniciativa, porém, ela nos motiva a trabalharmos ainda mais para que seja disponibilizada, não só nestes tempos abençoados, a celebração do Sacramento da Penitência, mas também em todos os dias do ano, em todas as Igrejas.
O Sacramento da Penitência deve ser revalorizado e redescoberto em nossas comunidades. Além dos mutirões de confissões, queem nossa Arquidioceseé feito por foranias neste tempo da Quaresma, somos chamados a um profundo exame de consciência acerca de nossa vida cristã.
Convido os fiéis para que se dirijam, como peregrinos, ao Santuário de Fátima, no Recreio, para uma boa confissão e para a adoração ao Santíssimo Sacramento. Será um momento de profunda renovação espiritual e de uma adequada preparação para a Páscoa. Aproveitaremos para celebrar o momento final do “doe de coração” nesse mesmo local, até domingo, dia 30, às 12 horas.
Sabemos que é mandamento da Igreja, confessar-se pelo menos uma vez por ano pela Páscoa da Ressurreição. Somos chamados a “fazer Páscoa!” No Santuário de Fátima todos os vicariatos participarão. Teremos um revezamento de confessores durante as 24 horas. Ali existem 8 confessionários preparados com carinho pelo nosso caríssimo reitor Cônego José Gomes, com sacerdotes durante essas vinte e quatro horas, ininterruptamente, esperando o povo de Deus para um encontro de renovação espiritual, bem dentro da própria liturgia quaresmal, de penitência, conversão e mudança de vida que estamos vivendo.
Num mundo do efêmero, da busca do prazer desenfreado, é hora de viver as realidades eternas. Acerca da importância da confissão, desacreditando uma mentalidade tendenciosa de que as pessoas preferem se confessar diretamente com Deus, o Papa Francisco nos ensina, com simplicidade e clareza, na audiência geral em que eu participei antes do meu cardinalato: “Alguém poderá dizer: ‘Eu me confesso diretamente a Deus’. Sim, tu podes dizer a Deus: ‘Perdoa-me’, e dizer a ele teus pecados. Mas nossos pecados são também contra os nossos irmãos, contra a Igreja, e por isso é necessário pedir o perdão à Igreja e aos irmãos, na pessoa do sacerdote. ‘Mas, padre, tenho vergonha! ’ Também a vergonha é boa, é ‘saudável’ ter um pouco de vergonha.” (Audiência do Papa na Praça de São Pedro, 19/02/2014).
Continua o Papa Francisco: "Para desafogar-se, é bom falar com o irmão e dizer ao sacerdote estas coisas que pesam tanto no meu coração: sente-se que se desafoga diante de Deus, com a Igreja e com o irmão. Por isso, não tenham medo da confissão. A gente, quando está na fila para se confessar, sente todas estas coisas – também a vergonha –, mas depois, quando termina a confissão, sai livre, grande, belo, perdoado, branco, feliz. E isto é o bonito da confissão.”
Façamos um sério exame de consciência prévio seguido do propósito de conversão e mudança de vida, ou seja, de não voltar a pecar e da satisfação da pena, que é a penitência.
Façamos uma confissão completa e bem feita, sem pressa, com muito critério espiritual. Por isso, espero que este dia completo para o Senhor seja o tempo favorável para uma autêntica conversão para vivermos o que unicamente nos basta: a santidade e preservar a graça de estado.
† Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ.
(Rádio Vaticano)
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