10 Curiosidades sobre a vida de santa Dulce dos pobres

"Na fé e no amor, encontraremos a força necessária para cumprir nossa missão", dizia Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa nascida no Brasil, lembrada hoje, 13 de agosto.

Apresentamos a seguir dez fatos marcantes sobre a vida dessa religiosa, também conhecida como o "Anjo Bom do Brasil":

1. **Praticante da caridade desde a infância**

Desde pequena, Irmã Dulce demonstrava seu amor ao próximo através da caridade. Aos 13 anos, começou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando-a em um centro de atendimento. Esse gesto de generosidade fez com que sua residência ficasse conhecida como "A Portaria de São Francisco".

2. **Carreira de professora**

Antes de se dedicar à vida religiosa, Irmã Dulce formou-se professora pela Escola Normal da Bahia em 1932. No ano seguinte, ela ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde sua primeira missão como freira foi lecionar em um colégio da congregação.

3. **Nome em homenagem à mãe**

Santa Dulce, cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, perdeu sua mãe, Dulce Maria, aos 7 anos. Ao entrar para a vida religiosa em 1933, adotou o nome de Irmã Dulce em homenagem à sua mãe.

4. **Devoção a Santo Antônio**

Após a canonização de Irmã Dulce em 13 de outubro de 2019, uma missa foi celebrada na Igreja de Santo Antônio dos Portugueses, em Roma, destacando sua grande devoção por Santo Antônio. Ela o considerava um amigo e confidente, a quem recorria em momentos de necessidade e desespero.

5. **Transformou um galinheiro no maior hospital da Bahia**

Na década de 1930, Irmã Dulce iniciou um trabalho assistencial em comunidades carentes de Salvador, especialmente nos Alagados. Em 1939, começou a abrigar doentes em casas ocupadas, mas foi expulsa e precisou encontrar novos lugares para acolhê-los. Em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do Convento de Santo Antônio, dando origem ao Hospital Santo Antônio, o maior da Bahia.

6. **Dormia em uma cadeira de madeira há 30 anos**

Por causa de uma promessa feita em 1955, após a gravidez de risco de sua irmã, Irmã Dulce dormiu por três décadas em uma cadeira de madeira. Mesmo enfrentando dificuldades respiratórias, manteve a promessa até 1985, quando, por insistência médica, voltou a dormir em uma cama.

7. **Desafios respiratórios**

Nos últimos 30 anos de sua vida, Irmã Dulce viveu com 70% da capacidade respiratória comprometida. Apesar disso, construiu uma das maiores instituições filantrópicas do Brasil, dedicando-se aos pobres e doentes.

8. **Indicação ao Prêmio Nobel da Paz**

Em 1988, a obra de Irmã Dulce foi reconhecida com uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz, apoiada pelo então presidente do Brasil, José Sarney, e pela Rainha Silvia da Suécia.

9. **Encontros com São João Paulo II**

Irmã Dulce encontrou-se duas vezes com o Papa São João Paulo II durante suas visitas ao Brasil. A primeira foi em 1980, e a segunda em 1991, quando ele quebrou o protocolo para visitá-la no Convento Santo Antônio, pouco antes de sua morte.

10. **Canonização rápida**

Em 13 de outubro de 2019, Irmã Dulce foi canonizada, tornando-se a primeira mulher nascida no Brasil a ser santificada. Sua canonização foi uma das mais rápidas da história recente da Igreja, ocorrendo apenas 27 anos após seu falecimento, em comparação com outros santos famosos, como João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá.

Fonte: com informações de ACI Digital