O Secretário do Pontifício Conselho para os Leigos, Dom Josef Clemens, entregou na manhã desta quinta-feira, 27 de março, na sede do Dicastério vaticano, o decreto no qual a Legião de Maria é reconhecida como ‘associação internacional de fiéis’ e por meio do qual são aprovados os estatudos desta realidade eclesial.
Nascida em 1921 em Dublin, na Irlanda, por iniciativa de um grupo de poucas pessoas guiadas por Frank Duff, funcionário do Ministério das Finanças e após Secretário particular do Ministério da Defesa irlandês, esta histórica associação viu, nos seus 93 anos de história, uma capilar difusão no mundo.
Através da formação de milhares de grupos em todos os continentes, difundiu-se a identidade própria da Legio Mariae, fortemente radicada na espiritualidade mariana e na entrega ao Espírito Santo. O movimento propõe aos próprios membros como objetivos prioritários, a própria santificação e a participação na missão evangelizadora da Igreja por meio de empenho em tantos apostolados a serviço dos pobres e dos sofredores e daqueles que estão afastados da fé.
Na mensagem, Dom Clemens sublinhou que a Legio Mariae é um sinal tangível de como o espírito missionário dos leigos, “muitas vezes vivido junto aos compromissos cotidianos na família e nos locais de trabalho, pode caminhar junto com uma profunda compreensão do chamado à santidade recebido por meio do Batismo”.
“Toda a história da Legião de Maria – disse Dom Clemens – é um maravilhoso testemunho de fé: fé na onipotência de Deus, fé na força da oração a Maria”. Mostra como “as orações a Maria pronunciadas com fé tem sempre obtido respostas”. “Desde seu humilde início, a Legião de Maria – recordou – foi um vivo testemunho do quanto Deus pode operar através de corações humildes”.
“Em 1921 Frank Duff teve a intuição de formar uma ordem espiritual de servos devotos a Virgem, levando Maria ao mundo e por meio dela o mundo a Jesus. Foi uma verdadeira intuição profética”, conclui o Secretário do Pontifício Conselho para os Leigos. (Rádio Vaticano)