Entidades debatem energia em Brasília

O Fórum Social Temático (FST) Energia começa hoje, dia 7, às 15h, e seguirá até domingo, dia 10. O evento acontece em três lugares de Brasília (DF). A abertura será realizada com uma festa no gramado do Congresso Nacional, com o grupo cultural Mambembrincantes. No segundo e no terceiro dia acontecerão palestras, debates, mesas, atividades culturais e audiovisuais, na Ala Sul da UnB Universidade de Brasília (UnB). O encerramento será no Parque da Cidade Sarah Kubitscheck.

O FST-Energia é um encontro internacional que reunirá entidades e pessoas interessadas na discussão sobre a questão energética no Brasil e no mundo a partir do questionamento “Energia: para quê? Para quem? Como?”. Serão apresentadas propostas de mudanças que visem garantir o respeito aos direitos humanos e à justiça social.

De acordo com o “Caderno de Estímulo para iniciativas autogestionadas”, distribuído, hoje, aos jornalistas que participaram de entrevista coletiva sobre FST-Energia, o objetivo do encontro é “contribuir para a definição das políticas energéticas brasileira e mundial, na busca de outras fontes de energia possíveis e menos nocivas ao ambiente e à humanidade, na perspectiva de enfrentar o desequilíbrio provocado pelo aquecimento global que provoca mudanças climáticas”.

Entre as entidades que organizam o FST estão a Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social e o Comitê Nacional da Defesa dos Territórios frente à Mineração.

As propostas de temas que serão abordados nos debates foram enviadas pelos participantes durante o processo de preparação.

Entre os assuntos, têm destaque as iniciativas relacionadas ao transporte urbano, aos casos das usinas nucleares e hidrelétricas, aos tipos de empresas de geração de energia eólica, ao modelo econômico que envolve a geração de energia e às alternativas de mudança.

Os candidatos à presidência da República e ao Governo do Distrito Federal foram convidados para participar de mesa de debate sobre o tema.

Segundo o membro da CBJP, Francisco Whitaker, não haverá um único documento final, mas “um conjunto de textos” que resultará em uma publicação sobre o assunto.

Por CNBB