Refugiados africanos se reuniram com o papa Francisco durante a realização da Audiência Geral desta quarta-feira (22) na Praça de São Pedro.
\"Hoje estes meninos me acompanham. Muitos pensam que era melhor que ficassem em suas terras, mas lá sofriam tanto\", disse o papa ao apontar para os refugiados.
\"São nossos refugiados, mas muitos são considerados excluídos. Por favor, são nossos irmãos. O cristão não exclui ninguém, dá lugar a todos, deixemos vir todos\".
Francisco dedicou sua catequese ao encontro de Jesus com o leproso e que serviu para expor a necessidade de rejeitar \"todos os preconceitos humanos\", assim como um convite a \"não ter medo de chegarmos perto e tocar no pobre e no excluído, porque nele está o próprio Cristo\".
O pontífice se mostrou sempre muito sensível perante a crise de refugiados na Europa e chegou a qualificá-la como a \"pior catástrofe humana desde a Segunda Guerra Mundial\".
Além de suas visitas a dois lugares símbolos do drama da imigração à Europa como as ilhas de Lampedusa, na Itália, e de Lesbos, na Grécia, Francisco também realizou gestos mais concretos como alojar famílias sírias no Vaticano.
Além disso, nove sírios, entre eles dois cristãos, que estavam em Lesbos chegaram a Roma por iniciativa do papa.
Este grupo de refugiados se soma aos 12 que viajaram com o pontífice após sua visita em 16 de abril a Lesbos. (G1)